Rosângela Medeiros teve sua vida profundamente transformada aos 30 anos, quando recebeu o diagnóstico de artrite reumatoide, uma doença crônica, degenerativa e incapacitante. Antes do diagnóstico, ela era uma profissional bem-sucedida, gerente de uma instituição financeira, com uma carreira promissora e planos de se tornar professora universitária.
Os primeiros sintomas surgiram aos 24 anos, com dores nas mãos, cotovelos e punhos, inicialmente confundidas com tendinite. À medida que as dores aumentaram, Rosângela precisou deixar o trabalho e buscar um diagnóstico preciso, que revelou a artrite reumatoide. Essa descoberta trouxe desafios significativos, incluindo deformidades nas mãos e dificuldades em realizar tarefas básicas do dia a dia.
Apesar do impacto emocional e físico, Rosângela encontrou forças para se reinventar. Com uma abordagem criativa, ela adaptou seu estilo de vida às suas novas limitações, optando por cortes de cabelo mais fáceis de manejar, roupas confortáveis e sapatos adequados. Ela buscou uma variedade de tratamentos, desde medicação biológica e anti-inflamatórios até fisioterapia, acupuntura, hidroterapia, dança e musculação, que ajudaram a melhorar sua qualidade de vida.
A fé teve um papel fundamental na sua resiliência. Em momentos de depressão profunda, Rosângela encontrou conforto nas escrituras e desenvolveu uma filosofia de vida baseada na aceitação e na positividade. Acreditando que Deus não dá mais do que podemos suportar, ela transformou sua dor em inspiração para outras pessoas.
Determinada a ajudar outras mulheres a enfrentar desafios semelhantes, Rosângela fundou a comunidade "Bem Me Quero". Através dessa iniciativa, ela oferece apoio e compartilha sua experiência, mostrando que é possível viver com dignidade, alegria e realização, mesmo com uma doença crônica. Sua mensagem central é a importância de aceitar a doença, focar nas habilidades remanescentes e encontrar felicidade nas pequenas conquistas diárias. Rosângela continua a equilibrar sua vida pessoal e profissional, adaptando-se às suas necessidades e mantendo uma atitude positiva. Ela acredita que a chave para viver bem com artrite reumatoide é manter a autoestima, buscar suporte emocional e físico, e encontrar maneiras de se adaptar e prosperar, apesar das limitações.
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